Seja Bem Vindo!
Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!
(Antoine de Saint-Exupéry).
(Antoine de Saint-Exupéry).
domingo, 11 de abril de 2010
Definindo o indefinível...
Afinal o que me inquieta tanto?
Às vezes passo algum tempo pensando sobre isto.
Afinal as escolhas que fazemos ao longo de nossas vidas nos trazem os frutos das mesmas.
Se queremos liberdade então a buscamos a qualquer custo, afinal ser livre e sentir-se assim é algo que ao tem preço.
Mas, ao longo do caminho algumas escolhas nos levam fatalmente a momentos de solidão, nestes momentos é que refletimos sobre ela.
Eu aqui, falo exclusivamente por mim.
Até alguns anos atrás eu vivia e convivia com o pior tipo de solidão, a acompanhada...Quando a nossa solidão é gigantesca, mas estamos com alguém ao nosso lado.
Depois de muito pensar a respeito e pesar os prós e contras, optei que se estivesse que conviver com ela, seria apenas ela e eu.
Muitas coisas aconteceram de lá para cá, descobertas inúmeras eu fiz, sensações diversas eu senti...coisas que decididamente eu não imagina sequer existirem...e estas descobertas algumas vezes me fizeram sentir raiva, decepção, frustração...porque percebi quanta coisa eu tinha deixado de viver ao me conformar com a vidinha mais ou menos que eu elava até então.
Conheci pessoas, relacionei-me com algumas que me mostraram quanta coisa boa eu desconhecia...e assim, cheguei até este momento.
Hoje posso dizer que sou livre, desfruto de uma liberdade de ser e existir inimaginável antes. Sou independente...faço o que quero e quando quero...enfim, tenho liberdade plena, do jeitinho que eu a imaginei.
Mas por vezes, bate um sentimento que não sei dizer bem o que é, se é solidão, ou se seria aquela necessidade básica que todos nós temos de ter alguém com quem dividir a nossa vida.
É disso que sinto falta.
Não mudaria nada do que fiz para ter o que queria...faria tudo outra vez e outra vez, quantas vezes fossem necessárias. Não existe arrependimento.
Depois da mudança radical que fiz em minha vida, arrisquei-me em novas aventuras onde fiz tantas descobertas maravilhosas.
Gosto da minha vida, das minhas conquistas...
Mas sinto falta de compartilhar tudo o que conquistei, tudo o que já vivi, tudo o que trago dentro de mim.
Não sei se “solidão” seria a palavra exata para determinar o que sinto neste momento, acredito que não, pois não me sinto só...
O que eu sinto é a necessidade de ter com quem compartilhar tudo o que vai aqui por dentro.
Acredito que a alma da gente não nasceu para estar sem companhia, gozando desta companhia em total liberdade e comunhão de pensamentos e sentimentos.
Nada que nos aprisione pode nos fazer algum bem...nada!
Por isso não sei dar nome ao que sinto...pois sempre que rotulamos alguma coisa, algum sentimento, estamos fatalmente aprisionando isto dentro de regras pré-estabelecidas.
Então fico nesta confusão de sensações, nesta luta para descobrir o que falta onde existe tamanha abundância de sentimentos!
E o pior é que não chego a nenhuma conclusão que aquiete o meu coração, tão ávido por respostas, tão complexo em seus sentimentos, tão frágil em seu divagar.
Bem, ninguém disse que viver, amar, aprender e crescer é coisa fácil de se fazer!
Acho mesmo, que o que eu sinto ainda não tem nome!
By: Mari
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8 comentários:
"A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa liberdade."
Beijo.
Belo texto e excelente fotografia.Obrigada
pela visita ao meu blogue.Beijinhos/Irene
Seu perfil é o mais bem escrito que eu já li até hoje. Tenho que voltar outro dia para ler as postagens. Parabens!
suas informações ão muito rapidas ufa dai nem da tempo de assimilar tal coisa
Manuel,
Você como sempre com uma nota que completa o pensamento!
Beijos
Irene querida,
É sempre bom te ver por aqui!
bjs
Oi felipe,
Obrigada! Volte sim, sempre!
Beijo
Herbert,
Não entendi rsrs desenha? rs
Um beijo
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