O que nos impulsiona?
O que nos faz sonhar?
O que nos faz acreditar?
O que nos faz livres e ainda assim nos aprisiona?
É a essência da alma da gente...
Que faz com que a gente se arrisque e mergulhe a cada nova experiência que a vida nos dá!
As vezes pensamos que é dessa vez, que é agora, que chegou o momento... de enfim o risco valer a pena... e nos deixamos levar no doce sabor da magia do instante...
E quando esse instante se mostra errante logo no início?...
Sorrindo maldosamente quando percebe que estamos entregues ao sonho mais uma vez.
Tripudiando do nosso dissabor e deleitando-se com a nossa decepção...
É quando percebemos que mais uma vez a gente se enganou.... que mais uma vez a gente esperou demais, se deu demais, quis demais.... e meteu os pés pelas mãos, de novo!
Então achamos que o problema é nosso, que a culpa é nossa, que o erro é nosso... nesta hora estamos conseguindo olhar só para o próprio umbigo! Nos colocamos na posição fetal, fechamos os olhos e decidimos que "chega"! E assim ficamos por algum tempo... mergulhados na dor e na frustração, sentido-nos impotentes, incapazes e as vezes até arrependidos...
Mas dai, essa "essência" da alma nos sacode e grita: "Pára! Chega! Reage!"
E quando ouvimos essa voz interior e deixamos que ela nos fale franca e abertamente... começamos a sair da posição fetal, paramos de olhar para o próprio umbigo... e feito mágica, a cegueira dá lugar à visão e começamos a perceber que toda vez que nos arriscamos, que nos entregamos, não estamos fazendo isso sozinhos, sempre existe mais alguém envolvido nisso!
Ah... e se tem mais alguém envolvido, não preciso e nem devo pensar que sou responsável por tudo... É quando começamos a entender que demos e quisemos muito, mas o outro não quis na mesma proporção, não se deu o suficiente! O que para a gente era importante e real, para o outro pode ter sido simplesmente uma diversão do momento... mais uma aventura, ou coisa parecida. Temos o livre arbítrio para decidirmos até que ponto devemos nos sentir responsáveis pelo desfecho das coisas.... por isso, melhor mesmo é permitir sempre que a nossa "essência" continue nos guiando. Devemos continuar acreditando nela e dando sempre o melhor de nós em todas as situações, em qualquer tipo de relação, em tudo aquilo que nos propomos fazer!
O importante é ter uma "essência" verdadeira, sermos nós mesmos, autenticos, sinceros, honestos o suficiente, para entrar e sair das situações e dos relacionamentos sabendo que ao menos a gente esteve ali inteiro e de coração aberto!
E, mais importante, sem deixar nada pendente, nada por dizer, nenhuma interrogação no ar... sendo corajosos o suficinte para seguir em frente e de cabeça erguida!
By: Mari
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