Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O que eu sei?

O que eu sei sobre você?
O que você sabe sobre mim?
Que sabemos um do outro... dos sonhos, das vontades, das vitórias, das tristezas, das alegrias, dos sofrimentos, de cada lágrima derramada ao longo do caminho?...
Não sabemos quase nada um do outro...e ao mesmo tempo, sabemos tanto!
O que sabemos e o que não sabemos?
O que sentimos enfim?
Sabemos que temos uma afinidade, que temos sincronia, que temos coisas em comum, que temos vontades e desejos iguais...
Sentimos que nossas energias estão em sintonia... que o tempo é "agora"... que a hora é "agora"...
Aquilo que eu não sei, é exatamente o que não pertence ao meu conhecimento, não sei do futuro, não sei do amanhã, não sei do daqui há pouco... disso, nada sei, ou melhor sei quase nada!
Acredito que você saiba tanto quanto eu... ou seja, quase nada!
Mas se tem uma coisa que a gente sabe, é que não se interrompe uma manifestação de carinho, de desejo, de bem querer, de paixão, de encantamento... Não, isso é proibido a gente deixar passar, pois se um dia soubermos algo além do que sabemos hoje, será exatamente porque nos permitimos descobrir mais sobre a gente no momento presente!
O que eu sei ou o que você sabe, não importa....
O que importa é o que estamos tentando descobrir, vivendo o "agora" da melhor forma que sabemos fazer... deixando o tempo cuidar do sentimento!

By: Mari


Zeca Baleiro - Quase Nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você seI quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada

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