Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Perdão

Definição de perdão (dicionário wikipedia)

O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.
O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expectativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê a muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.
O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras.


Reflexão sobre o Perdão

Dizem que perdoar é coisa de gente fraca , medrosa, boba. Possuímos crenças negativas de que perdoar é aceitar de forma passiva tudo o que nos fizeram. Achamos que perdoar é aceitar agressões, desrespeito aos nossos direitos. Muitos afirmam: "eu não levo desaforo para casa!..." Somos alguns destes?
Não existe uma razão plausível para não perdoar, mas existem muitas razões para exercitarmos o perdão.
A primeira razão para perdoar encontra-se na constatação de que todos nós ainda somos imperfeitos. Não há ninguém, que tenha atingido a perfeição, por isso, o erro faz parte das nossas vidas.
Sendo assim, haveremos de aceitar as pessoas como elas são; cheias de virtudes e defeitos. Não há perfeição, ainda somos imperfeitos. Vamos sair da ilusão de que os outros devem ser perfeitos, principalmente quando agem conosco. Será que estamos aceitando as pessoas como são? Será que não estamos esperando muito dos outros?
Muitos dizem: "Ah, eu me desiludi com aquela pessoa". É claro! Sabem por quê? Porque se iludiram com ela, pensando que esta seria perfeita o tempo todo. Provavelmente, notaram muitas virtudes e aí passaram a imaginar que aquela pessoa era perfeita, mas quando esta mostrou alguma imperfeição, veio a desilusão, o engano, a decepção. Aí, muitos dizem que não conseguem perdoar porque estão muito magoados. Porém, o problema não está no outro, pois era previsível que por mais especial que esta pessoa fosse, um dia acabaria agindo de forma diferente daquela que esperávamos. O erro está em nós, que não aceitamos as pessoas como elas são. Putz como é difícil digerir e aceitar isso!!!!! Será que estamos aceitando as pessoas como são? Será que não estamos esperando muito dos outros? Será que não estamos nos esquecendo de que assim como nós, o outro também pode estar num dia difícil? Será que nosso orgulho ou nossa resistência em conceder o perdão podem por a perder coisas, fatos, sentimentos e pessoas realmente importantes para nós?
Sem aceitação não há perdão! Nos aceitando e ao nosso próximo como ele é, nossos relacionamentos ficarão melhores. Sabem por quê? Porque não haverá tanta cobrança, tanta expectativa.
Outro motivo para esquecermos as ofensas está na constatação de que o perdão traz um grande alívio, tanto para quem perdoa, quanto para quem é perdoado. Quando alguém perdoa o outro e perdoa a si próprio, aprende também a desculpar, oferecendo a mesma oportunidade ao seu próximo. Quem ama sabe perdoar.... pois amor e perdão são complementos um do outro.

E como diria o apóstolo Paulo:

“O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.... O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.... Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.... Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor.”

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