Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Amor...

Ah! o amor...
Acredito que a maioria de nós, passa uma parte enorme de nossas vidas querendo encontrar o amor, sentir o amor e.... o mais difícil, tentamos explicar o amor.
É ai que a gente erra... como explicar um sentimento que é maior do que tudo aquilo que nossa compreensão alcança! Não existe amor que possa ser medido, avaliado ou quantificado; como não existe também aquela coisa de dizer "nunca mais vou amar desse ou daquele jeito... não vou mais amar tanto assim!"... Estas são colocações equivocadas que geralmente fazemos quando estamos feridos, desiludidos... expostos em carne viva em nossa dor.
Como já disse Saint Exupéry: "O amor é o único sentimento que não se desgasta, quanto mais se dá, mais se tem".
E nesta ânsia louca de tentarmos explicá-lo, vamos deixando de vivê-lo na medida certa em que ele se apresenta em nossas vidas.
Eu aprendi que geralmente confundimos o amor com a paixão. Após as primeiras descobertas e vivências a dois, muitas vezes assusta perceber que aquele sentimento arrebatador do início, começa a mudar... não na sua intensadidade ou essência, mas nas suas necessidades.
A medida que vamos conhecendo melhor um a outro, vamos percebendo que não é só de fogo, urgência e desejo físico que este sentimento é feito... E é exatamente neste ponto que os questionamentos surgem. Afinal, vivemos em mundo tão imediatista onde geralmente temos nossas necessidades tão prontamente atendidas, que um sentimeto como o "amor" não pode ser também um sentimento de plenitude, de tranquilidade, de comunhão entre almas... se não estiver acompanhado da urgência ou de um fogo intenso 24 horas por dia...
Eu penso que os relacionamentos nos dias de hoje, começam e terminam as vezes de forma muito rápida, porque não se sabe viver ainda, com a paz que o amor proporciona. Amar é estar em paz... é ter a certeza cega de que ambos se completam em todos os aspectos. Amar é estar sempre seguro de que se é amado de volta, por tudo que se é, por tudo que se tem de seu e do outro, por tudo que se faz e não por aquilo que se espera; por tudo quanto se dá sabendo de tudo quanto se recebe, sempre na mesma medida. O Amor não é feito de expectativa, não causa apreensão, não sufoca, não maltrata, não impede, não machuca, não oprime, não prende!
O amor é liberdade, é escolha, é aceitação, é compreensão e companheirismo, é paciente, é calmo, é tranquilo, é seguro, é certo... o amor....é paz!

Mari

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