Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Alma...

Eu não sei de quantas existências venho...
Nem sei quantas vezes ainda será necessário voltar.
Eu não sei também de quase nada...
Tudo mudo a todo momento.
Eu mudo a todo instante!
Mudo de humor, mudo de shampoo, mudo de casa,
mudo de postura em relação às coisas,
mudo de atitude em relação às pessoas,
mudo a cor dos cabelos,
mudo a dieta, mudo de amor ou o amor muda de mim...
Mudo às vezes, conforme o vento...
se sopra forte e estou fraca ele me leva longe até de mim mesma;
se sopra suave e estou leve...flutuo serena e tranquila.
Mudo e mudo muito, com as fases da lua,
que excerssem extremo poder sobre mim...
Principalmente a lua cheia, que desperta sentimentos esquecidos,
vontades adormecidas, sonhos impossíveis
e saudades incontestáveis!
Tudo muda a todo momento,
talvez seja por isso que me estranho sempre e tanto!
Talvez seja por isso que às vezes não me enxergo, não me vejo...
De tanto tudo mudar, me vejo fadada a seguir como um “ser inacabado”,
que muda e sonha com cada mudança,
que cresce na andança, que vibra feito criança...
Um ser que de tanto mudar e de tanto ser,
passou a ser...apenas alma!
By: Mari

3 comentários:

Lisboa disse...

Mari, estou sumida...
Muito trabalho( graças a Deus!) e pouco tempo para postar no meu e nos das amigas blogueiras! Também estou muito cansada por estar dormindo pouco...
Fica com um beijo e que seu final de semana seja de muita paz.
Nereida

Rodrigo Wentzcovitch disse...

E também como diz Heráclito, parafraseando-o dentre todas as verdades, a unica verdade imutável e eterna é a "mudança" !

Namastê !

intervalo disse...

Mari,não sei nada nem quantas existencias tenho,neste momento tenho uma certeza adorei teu escrito.Minha alma agradece.Parabéns.beijossss


Talvez seja por isso que às vezes não me enxergo, não me vejo...
De tanto tudo mudar, me vejo fadada a seguir como um “ser inacabado”, que muda e sonha com cada mudança, que cresce na andança, que vibra feito criança...
Um ser que de tanto mudar e de tanto ser, passou a ser...apenas alma!

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