“Inda que eu me feche e jure nunca mais te ver.
Tens o meu segredo e a chave que me abre em teu poder.
Sabes como entrar, por onde vir, por que não aprendes a sair de mim?
Inda que eu a seque, a fonte volta a murmurar contra a correnteza.
Sou tão fraco, não posso nadar.
Tuas águas me levando assim, cada vez mais pra longe de mim.
Inda que eu apague o fogo volta a se acender.
E esta saudade, esta vontade de te ver.
Tua chama vai queimando assim o pouco de paz que existe em mim.”
Saudade (Nato Gomes)
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