Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


terça-feira, 4 de maio de 2010

Amélia...em pleno 2010?


Hoje depois do bate papo da hora do almoço, fiquei pensando sobre algumas coisas que conversei com os amigos de trabalho...O assunto era a Amélia do século 21....

Ultimamente tenho prestado atenção no comportamento de algumas mulheres.
2010, terceiro milênio, todo mundo correndo e muito atrás do prejuízo e quem sabe de algum lucro. Homens e mulheres trabalhando em jornadas de trabalho diárias desgastantes...
Mulheres que assumem sozinhas a família...enfim, todo mundo quer mais e no final das contas ter um pouco mais de tranqüilidade na vida financeira.
Mas não é só isso, o trabalho nos proporciona crescimento pessoal e intelectual...além é claro, do dinheiro...que é algo que todos precisamos.
Isto é fato...não estou aqui contando nenhuma novidade.
O que tem me causado estranheza são as mulheres que deixam de trabalhar quando se casam, se juntam, vão morar junto...enfim seja lá o nome que queiram dar...simplesmente param de vez com suas vidas profissionais, decidem não trabalhar mais e tornam-se tão somente “donas de casa”, ficando completa e totalmente dependentes de seus parceiros.
Não vai aqui nenhuma crítica à “dona de casa”, pois afinal todas nós somos também donas de casa.
Aliás hoje nós mulheres somos mães, profissionais, companheiras, esposas, amantes, mães, filhas, irmãs...ufaaa nossa jornada não é fácil, mas é muito gratificante. Assim como alguns homens também assumem o papel de pais e mães e muitas vezes de "donos de casa".
O que me chama a atenção é que mulheres ainda jovens, com chances de crescimento profissional desistem de tudo quando se casam.
Conheço algumas que fizeram isto....e hoje as vejo reclamando que até para comprar uma calcinha precisam pedir dinheiro ao parceiro. Só que percebem isto às vezes tarde demais, porque depois de ficar mais de um ano fora do mercado de trabalho, as chances de retornar a ele vão ficando cada vez mais restritas.
No meu modo de ver, é super importante ter independência financeira, poder contribuir nas despesas da casa, ser parceira mesmo, em todos os sentidos, inclusive no financeiro.
Além do que, o casal tem mais compreensão e cumplicidade um com outro. Ambos estarão crescendo como profissionais e como pessoas. Terão condições de manter um diálogo mais sadio sobre tudo e sobre todas as coisas. Os dois estarão mais perto um do outro para tudo...
Para mim, o perigo de se alienar única e exclusivamente nos trabalhos de casa, é se alienar também das outras coisas, limitando-se a um mundo tão pequeno, onde o parceiro vai acabar se sentindo um ET. Já a mulher, por não ter alargado os horizontes intelectuais vai se sentir da mesma forma, pois não consegue acompanhar muitas vezes, a linha de raciocínio de seu companheiro. Isto é o que tenho observado na convivências com algumas mulheres que conheço.
E o que a gente vê quando o relacionamento termina por estas e/ou outras razões, é uma mulher totalmente desatualizada, fora do mercado de trabalho...e com dificuldade para se manter sozinha.
Para mim o trabalho da mulher não é uma questão de competição ou coisa parecida, é simplesmente uma questão de necessidade pessoal.
Eu acredito que os dois, homem e mulher, precisam ter seus trabalhos, mesmo quando não precisem dele só pelo dinheiro, mas é uma questão de parceria mesmo, de vontade de crescer junto e em todos os sentidos.

By: Mari 

9 comentários:

Renata Rainho disse...

Olha eu já parei de trampar pra ficar em casa e foi péssimo, ainda bem que deu tempo de voltar. Fiquei 10 meses parada.

realmente é um porre ter que pedir grana pra comprar calcinha, manicure... Mas conheço várias meninas que se aposentaram ao casar viu...

Mari disse...

Pois é Rê, cada um sabe das suas escolhas..sei bem disso.
Mas das que eu conheço, 95% se arrependem e muito!
Beijo querida

Misturação - Ana Karla disse...

Mari,
em partes eu concordo com você, mas eu sou uma dessas Amélias, pois depois do nascimento do meu primeiro filho, continuei trabalhando, tão logo larguei para cuidar dele, pois não contava com ninguém e não suportava sair de casa e deixar meu bebezinho de meses em mãos estranhas,podendo fazer mal pra ele e até mesmo o agredir, o que vejo muito por aí. Até hoje não sei se isso aconteceu com o meu, mas sei que a minha tranquilidade e felicidade veio em seguida. Cuidar dele.
Nosso orçamento ficou puxado para apenas um, mas hoje tiramos de letra e tenho criado os meninos com competência e limites dos quais muitos não tiveram, nem terão essa sorte.
Nunca me senti diminuída, perante meu marido, nem ninguém, pois sou uma mulher de casa, porém batalhadora e informada.
Atualmente sou artesã e faço o curso da pedagogia, pois sempre tive muita vontade.
Não tenho empregada, faço academia, levo as crianças ao colégio, aos esportes e somos felizes assim.
Apesar dos meus 38 anos de vida e 10 anos de casa, tenho sido bem cotada para o mercado, sou a 1ª de turma.
O que mais acredito é que quando a gente quer, a gente consegue.
E se a gente for boa no que faz, não faltará mercado.
Esse assunto é muito polêmico e as opiniões são diferentes em se tratando da grande jornada de trabalho.
Talvez se não houvessesm tantas mulheres no mercado, teriam mais vagas a tantos homens qualificados.

Mas sou grande admiradora das grandes mulheres , batalhadoras. Como exemplo tenho minha irmã que é professora e vice diretora da UFRPE.
É casada tem filhos, mas a batalha é grannndee.
Ufa!
Falei muito né?
Mas é isso aí,,, foi a minha opinião.
Xerossss

Mari disse...

Oi Aninha, boa tarde!

Perfeito minha amiga, perfeito.
É assim que tem que ser quando se opta por parar de trabalhar em prol dos filhos e da família. Para de trabalhar mas não pára de crescer, de inovar e de estar atuante!
NÃO pode é se acomodar.
As mulheres de quem falo, são aquelas que param com tudo e definidamente. E depois reclamam..entende?
Aí fica complicado...
Eu acredito sinceramente que cada um sabe das escolhas que faz, mas deve estar ciente também das consequências e de como administrar isto.
No seu caso, vejo que administra com maestria o seu tempo e o seu crescimento, podendo cuidar de seus filhos e da família com competência.
Obrigada querida, por sua opinião.
Afinal o debate e as opiniões é que nos enriquecem cada vez mais!
Um beijo

Flavio Ferrari disse...

Se quiser conhecer a verdadeira Amélia do século XXI, te apresento minha namorada (que se chama Amélia) e é uma mulher de verdade.

Mari disse...

Oi Flavio,
Que bom que você já encontrou a sua mulher de verdade.
Eu ainda sigo à procura do Amélio! rsrs
Beijos

Tatiane Garcia disse...

Mari, pra mim são 2 situações: parar pq casou acho besteira...eu concilio as 2 coisas e mais um monte. dá trabalho, cansa, mas compensa. E me sinto mais interessante sendo assim, do que somente dona de casa.
Agora, nao sei como vou agir qdo chegar um filhote...pq a gente ve tanta criança vitima da ausência dos pais...confesso q nao sei se terei coragem de largar um bebezinho...mas, o futuro a Deus pertence...hj, eu tenho jornada tripla, quadrupla sei lá, mas ainda dou conta...rs..
Beijokitas pra vc!!!

Mari disse...

Oi Tati,
Olha minha amiga, quando estava grávida do meu filho, mesmo não querendo deixá-lo, eu precisei continuar trabalhando. Trabalhava antes de casar, durante o casamento e após a separação. Sempre trabalhei, não sei como teria sido se fosse diferente. Te digo que ia trabalhar com o coração apertado por deixar meu bebê, mas eu tinha que ir, inclusive para o bem dele. Não me arrependo, ele é um homem hoje, muito bem criado, com princípios e de caráter..consegui cumprir muito bem a minha tarefa de mãe, mesmo tendo deixado o meu bebê tão pequenino, assim como milhares de mulheres fazem todos os dias.
Eu acho que não adianta a gente ficar pensando o que vai fazer quando o filho nascer...estas coisas a gente só sabe na hora mesmo. Por isso querida, não se angustie agora, deixe para quando for a hora certa.

Beijos

Tatiane Garcia disse...

É Mari... a vida pode ser doce, mas nunca é mole né...então, qdo chegar a hora a gente vê o q faz...parabéns a vc que honrou a situação de ser mãe !!! não é fácil mas vc se saiu vencedora!!!!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails