Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


sexta-feira, 4 de maio de 2012

A idade de ser feliz...by Mari



Aos 3 anos ela olha para si mesma e vê uma pequena rainha.

Aos 8 anos ela olha para si mesma e vê a Cinderela.
Aos 15 anos ela olha para si mesmo e vê uma bruxa e diz: “mãe eu não posso ir para a escola deste jeito!”. Mas respira fundo e sai assim mesmo.
Aos 20 anos ela olha para si mesma e se vê muito gorda/ muito magra, muita alta/ muito baixa, com cabelo muito liso/ ou muito encaracolado. Mas decide que vai sair assim mesmo...
Aos 30 anos ela olha para si mesma e se vê muito gorda/ muito magra, muita alta/ muito baixa, com cabelo muito liso/ ou muito encaracolado. Mas decide que agora não há tempo para consertar estas coisas. Então, sai mesmo assim...
Aos 40 anos ela olha para si mesma e se vê muito gorda/ muito magra, muita alta/ muito baixa, com cabelo muito liso/ ou muito encaracolado. Mas diz “sou uma pessoa boa...E sai assim mesmo...
Aos 50 anos ela olha para si mesma e se vê como é. Sai e vai para onde ela bem entender...
Aos 60 anos ela olha para si mesma e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo...
Aos 70 anos ela não se importa muito em olhar para si mesma. Simplesmente põe um chapéu roxo e vai se divertir com a vida...
Talvez devêssemos por o chapéu violeta mais cedo... (AD)

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Já estou perto dos 49 anos...e quando olho no espelho, às vezes ainda me sinto gorda, alta demais...e por ai vai.
Mas o que eu vejo de melhor em mim é exatamente o que os olhos não podem enxergar...o que me emociona é a pessoa que me tornei!
Quando paro e olho tudo que já fiz ao longo de minha vida, as conquistas, as derrotas, os aprendizados, tudo que amei, que amo e que ainda serei capaz de amar...e por último, mas não menos importante, me orgulho da liberdade que conquistei.
Me orgulho de ter decidido mudar minha vida e de não ter sucumbido diante de pressões externas, de medos ou de conveniências...
Quando eu quis ser feliz de verdade, abandonei aquilo que aprisionava este meu desejo.
Sabe, não foi fácil levar adiante algumas decisões que tomei...
Não foi fácil segurar a barra, não foi nada fácil também saber-me sozinha de verdade, assumindo todos as consequências resultantes das minhas decisões...
Te digo mais...não é fácil optar por estar só, sim, "estar" por opção...e não "ser" só.
Mas hoje, revendo minha vida e depois de ler o texto acima, olho para mim com respeito e admiração por ter chegado onde cheguei...sem ter me perdido de mim mesma...sem ter perdido a minha essência!
As mudanças às vezes não são fáceis e por isso muita gente desiste no meio do caminho.
Cada qual sabe onde o seu calo aperta...e decide se fica com ele apertado, ou se arranca o sapato e anda descalço! 
Eu preferi andar descalça!


By: Mari

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