"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia.
E, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
(Fernando Pessoa )
13 comentários:
O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mário Quintana
beijinho.
Ou seja: seja!...
É tempo de se superar, de se aventurar, de ultrapassar os limites, de ir além.
É tempo de provar outros tempos.
É tempo de Fernando ser pessoa. rs
Lindo isso Manuel, adorei.
Beijo
Oi Mari,
Acho tão lindas e tão verdadeiras essas palavras de Pessoa, que tenho elas permanente em meu blog. E procuro segui-las. Bjssssss
Tempo qual a melhor hora? acredito que é quando ousamos não parar no caminho,enfrentar as curvas. Um feliz fds Mari! e meu beijo
"Solto a voz nas estradas
já não quero parar
meu caminho é de pedra
como posso sonhar?..." (M. Nascimento)
Acho que o Milton se inspirou em Pessoa para compor esta música. E tem ambos razão. E a você, obrigado pela partilha. Abraços. Paz e bem.
Pois é André...
Tempo de recomeçar, renovar e reinventar a felicidade!
Beijos
Yasmine querida,
Bela a sua reflexão amiga!
Bom final de semana!
Um beijo
Oi Cacá,
Verdade...tem tudo a ver mesmo, bem lembrado.
Bom fim de semana!
Abraço
Mari,
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São nestas pequenas mudanças, que surgem grandes diferenças.
Sempre me lembro destas palavras quando vejo que estou quase completando o círculo.
Beijos e flores!
Nanda querida,
Que sua semana seja repleta de luz amiga...
O que vc disse é mesmo uma grande verdade.
Um beijo
No tempo da travessia, um poema de alguém muito importante nas "nossas" letras, por ela dedicado a Pessoa::
...
Fernando Pessoa
Teu canto justo que desdenha as sombras
Limpo de vida viúvo de pessoa
Teu corajoso ousar não ser ninguém
Tua navegação com bússola e sem astros
No mar indefinido
Teu exacto conhecimento impossessivo.
Criaram teu poema arquitectura
E és semelhante a um deus de quatro rostos
E és semelhante a um de deus de muitos nomes
Cariátide de ausência isento de destinos
Invocando a presença já perdida
E dizendo sobre a fuga dos caminhos
Que foste como as ervas não colhidas.
(Sophia de Mello Breyner Andresen )
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